A exportação marítima é a alternativa mais usada pelos embarcadores no transporte das frutas frescas brasileiras vendidas aos mais diversos destinos internacionais.
O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de frutas frescas e em 2023 o segmento registrou um faturamento de mais de US$ 1,2 bilhão, um aumento de 26,73% comparado com 2022 e um recorde de vendas.
Entre as frutas mais exportadas, destacam-se a manga, o melão e o abacate, em especial, o avocado, o conhecido abacate tipo Hass, reconhecido mundialmente como um super alimento.
Ainda em relação ao abacate, a Revista HF Brasil traz dados publicados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indicando que as exportações globais do fruto devem superar 4 milhões de toneladas em 2030.
Segundo a mesma fonte, as estimativas da OCDE e FAO indicam que os Estados Unidos e a União Europeia continuarão sendo os principais importadores do abacate, representando 40% e 31% do total das compras globais, respectivamente.
No cenário atual, produtores estão investindo no plantio da fruta e integrantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) encerraram recentemente uma missão visando a abertura do mercado asiático.
Quer saber como está a produção brasileira do avocado e o mercado internacional para o comércio da fruta? Continue a leitura e confira.
A produção brasileira de avocado para exportação marítima
Segundo o portal Abacates do Brasil, nosso país está na sexta posição do ranking mundial entre os principais países produtores de abacate, com forte tendência no aumento do seu cultivo.
O sudeste é a principal região, concentrando 83,2% da produção nacional, com destaque para São Paulo, em especial o interior, e Minas Gerais.
Outra publicação, também no portal Abacates do Brasil, destaca que no curto espaço de 5 anos, mais precisamente no período que compreendeu 2016 a 2021, a produção da fruta cresceu 800%, no país.
Atualmente, investir no plantio de abacate para a exportação marítima também está gerando bons resultados para produtores da região Norte do Paraná, sem contar que o Ceará também tem investido na fruta, especialmente para operações internacionais.
No que diz respeito à exportação marítima do avocado, assim como de outros perecíveis, alguns cuidados especiais são indispensáveis, como:
- implementação do Licenciamento de Propriedades (LLP),
- emissão de documentos fitossanitários pelo MAPA,
- documentação da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
Oportunidades comerciais
Considerado um superalimento, o consumo do abacate tipo Hass tem apresentado um aumento no mercado interno e no externo.
Especialmente em 2023, as exportações marítimas do avocado dispararam e, somente nos primeiros dez meses do ano, as vendas da fruta já haviam alcançado um expressivo crescimento de 128%, comparado ao mesmo período de 2022.
Em nota publicada no Jornal Entreposto, a comercialização do fruto no mercado interno também tem batido recordes, apresentando os melhores resultados em vendas desde 2007, segundo dados da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
A mesma fonte informa que apesar do aumento das vendas internas, 95% da produção nacional do abacate são destinadas ao comércio exterior, em especial à exportação marítima.
Como já dissemos, os Estados Unidos e a União Europeia são os principais destinos do abacate brasileiro.
Porém, em novembro de 2023, uma comissão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) visitou a Índia, para abrir o mercado asiático para as exportações marítimas de abacate, com avanços na abertura de mercados e comércio bilateral.
Entenda como funciona a exportação marítima do avocado em container reefer
Não é por acaso que a exportação marítima é o meio mais usado para o transportar o avocado até o seu destino.
Primeiro, trata-se de uma fruta sensível que exige controle da temperatura ambiente, por isso requer contêiner reefer, para garantir a integridade e a qualidade do alimento.
Apesar de suportar viagens de até 40 dias, para embarcar o abacate o fornecedor logístico precisa realizar um cálculo preciso, para estimar o prazo de percurso em relação à vida útil da fruta.
Sem contar que o embarcador deve atender todas as regulamentações legais no que diz respeito ao transporte de cargas refrigeradas, como:
- fatura da operação comercial,
- romaneio,
- certificado de origem,
- certificado de peso, peso, qualidade e conformidade,
- certificado fitossanitário,
- registro de exportação.
Agora que você conferiu o cenário da produção e o mercado para a exportação marítima de avocado, que tal acessar nosso site e conhecer as soluções da RENTALOG em carga reefer para transportar suas frutas?