Litoral Norte de Santa Catarina terá o primeiro e único ‘braço’ da Zona Franca de Manaus no sul do Brasil

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A proximidade com outras cidades da região e a facilidade de escoamento pela BR-101 e por meio da cabotagem (entre portos) foram os fatores que chamaram a atenção dos investidores. 

O novo espaço de 80 mil metros quadrados, no bairro Brilhante, em Itajaí, será o primeiro módulo do centro logístico, onde ficará pronto em outubro deste ano e tem estimativa de gerar 600 empregos diretos.  A conclusão total está prevista para 2025.

Você sabe o que é entreposto?

Os entrepostos funcionam com um “braço” da área, onde as mercadorias podem ser movimentadas, fracionadas e reexpedidas para todo o Brasil com a mesma isenção tributária que é aplicada no Amazonas. As cargas recebidas em um entreposto podem permanecer por até 270 dias livre de encargos.

O início das operações no complexo logístico do Brilhante deve aumentar consideravelmente a movimentação de mercadorias em Itajaí. Essa facilidade logística da região, aliás, foi determinante para a instalação do empreendimento na cidade.

Antes de terminar a leitura, vale a pena entender o que é a Zona Franca de Manaus.

A Zona Franca de Manaus é um modelo de desenvolvimento econômico implantado pelo governo com o objetivo de viabilizar uma base econômica na região amazônica, além de promover a melhor integração produtiva e social dessa região ao país. Administrada pela Suframa, abriga atualmente cerca de 600 indústrias.

A ZFM como é chamada, compreende uma área total de dez mil quilômetros quadrados que inclui a cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, e seus arredores. No entanto, os benefícios do modelo ZFM foram estendidos ao longo dos anos, contemplando a Amazônia Ocidental – Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima (Decreto Lei nº 356/1968) – e as cidades de Macapá e Santana, no Estado do Amapá (Lei nº 8.387/1991). Na prática, a ZFM é um grande polo econômico dividido em três grandes áreas: comercial, industrial e agropecuário, gerando mais meio milhão de empregos diretos e indiretos.

Produtos produzidos na Zona Franca de Manaus

A ZFM possui um dos mais modernos aparatos tecnológicos e abriga uma enorme linha produtiva em várias áreas industriais. Dentre elas, destaca-se a produção de produtos como:

  • Eletrodomésticos ✔️
  • Veículos ✔️
  • Televisores ✔️
  • Celulares ✔️
  • Motocicletas ✔️
  • Aparelhos de som e de vídeo ✔️
  • Aparelhos de ar-condicionado ✔️
  • Relógios ✔️
  • Bicicletas ✔️
  • Microcomputadores ✔️
  • Aparelhos transmissores/receptores ✔️

Quais os benefícios tributários da ZFM?

A Zona Franca de Manaus atrai empresas e indústrias do Brasil e estrangeiras por oferecer diversas vantagens econômicas. Além da burocracia reduzida, existem vantagens fiscais do modelo ZFM para o Comércio Exterior nos seguintes impostos e tributos:

  • Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI)
  • Imposto de Importação (II)
  • Imposto de Exportação (IE)
  • Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)
  • Imposto de Renda na Fonte (IRF)
  • Contribuições para Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
  • Programa de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transportes Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação (ICMS)

A Zona Franca de Manaus é um programa de desenvolvimento regional voltado para a consolidação de atividades produtivas em uma região tida como remota da perspectiva do mercado consumidor brasileiro. Desde seu ato de criação, em 1967, a ZFM cumpre ainda o papel de garantir a integridade do território nacional.

Fontes:

https://itajai.sc.gov.br/noticia/28838/itajai-ganha-grande-centro-logistico-para-abrigar-entreposto-da-zona-franca-de-manaus#.YuPPpPlKhPY

https://www.fazcomex.com.br/comex/zona-franca-de-manaus/

Imagem: Freepik

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Tiles: mercado e previsões para 2025

Tempo de Leitura: 2 minutosO mercado global de revestimentos cerâmicos, conhecido como “tiles”, está em ascensão, e o Brasil ocupa uma posição de destaque no cenário internacional. Segundo a Anfacer, o Brasil é o 3º maior produtor e consumidor e o 6º maior exportador de revestimentos cerâmicos. Em 2024, o setor registrou crescimento significativo: produção de 403,5 milhões de m² no primeiro semestre (+7,9%) e vendas de 399,6 milhões de m² (+5,7%), com exportações atingindo 42,7 milhões de m².

A qualidade, a diversidade e o foco em sustentabilidade destacam a cerâmica brasileira no mercado externo, com exportações para mais de 110 países, incluindo Estados Unidos, Paraguai e Argentina. Inovações como revestimentos antibacterianos e autolimpantes também abrem novas oportunidades em mercados como Oriente Médio e Europa.

Perspectivas para 2025 indicam a continuidade do crescimento, com foco em produtos sustentáveis e personalizados, enquanto o mercado global de tiles deve crescer a uma taxa média anual de 5%.

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