CONSUMO E TIPOS DE PEIXES NO BRASIL

Consumo e tipos de peixes no Brasil
Tempo de Leitura: 3 minutos

O Brasil se destaca por ser um grande produtor desta proteína animal, além de possuir uma diversidade de espécies aquáticas de água doce e água salgada. O pescado é um alimento saboroso e está presente em diversos pratos típicos das regiões brasileiras, podendo ser preparado frito, assado, ao molho, e elaborado com ingredientes locais e frescos, carregando a diversidade cultural brasileira.

O pescado reúne todos os peixes, crustáceos (camarões), moluscos (ostras e mexilhões), anfíbios (rãs), répteis (jacaré e tartarugas), equinodermos (ouriços e pepinos-do-mar) e outros animais aquáticos usados na alimentação humana. Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo dessa proteína deve ser de forma harmônica e de no mínimo 250 gramas semanais, divididas em duas refeições.

O pescado pode ser obtido através da atividade agropecuária, conhecida como aquicultura. Esta atividade, praticada de forma adequada e sustentável, pode auxiliar na execução de Metas Mundiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate à má nutrição até 2030, e ainda, por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no combate à fome, garantia da segurança alimentar e melhoria da nutrição da população.

No Brasil, o consumo de peixes pela população brasileira é, em média, de aproximadamente 9 kg/habitante/ano. A recomendação da o FAO é de 12 kg/habitante/ano (Lopes; Oliveira; Ramos, 2016). Entretanto, na região hidrográfica amazônica, o consumo per capita de pescado pelas comunidades ribeirinhas está próximo de 150 kg por ano (Oliveira et al., 2010).

Exportações da piscicultura brasileira cresceram 119% em valor no primeiro trimestre de 2022.

 As exportações da piscicultura aumentaram 119% comparadas ao primeiro trimestre de 2021, atingindo US$7 milhões. Os peixes inteiros congelados foram os produtos mais exportados. A tilápia foi a principal espécie exportada, com US$ 6,8 milhões, representando 97% do total. O Paraná foi o maior exportador de tilápia, com US$ 3 milhões. Os Estados Unidos importaram 78% das exportações brasileiras da piscicultura.

Enquanto o salmão, que apesar de uma ligeira queda no volume, o valor pago pelos importadores brasileiros no primeiro trimestre foi 66% maior que em 2021. Já o bacalhau, perdeu espaço para espécies mais baratas, foi importado a um preço médio 17% mais alto no período. 

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o crescimento, em valor, é resultado da venda de produtos piscícolas de maior valor agregado, como os filés congelados, com alta de mais de 500% em valor e toneladas.

A Secretaria de Pesca e Aquicultura, explicou que o crescimento exponencial das exportações brasileiras ocorre por diversos fatores, como a desburocratização, a evolução no manejo, a melhoria genética e tecnificação do cultivo de peixes. “Assim como a profissionalização da cadeia produtiva e o crescimento de crédito de fomento para atividade. Outro ponto é a realização de ações conjuntas de promoção comercial da piscicultura brasileira, desenvolvidas pelo ministério em parceria com a Apex-Brasil”, informou o Mapa.

Os principais destinos das exportações da piscicultura foram os EUA, maior comprador; seguido pelo Canadá e pela Líbia.

A tilápia, originária da África e de grande aceitação no mercado mundial, é a espécie de peixe mais exportada pelo Brasil, representando 98% do total do faturamento com pescados exportados até o mês de junho, montante de US$ 14 milhões. Já o estado do Paraná é o que registra a maior exportação da espécie, com US$ 7,4 milhões, representando 53% do total. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul e Bahia.

O documento revela, ainda, que a categoria de tilápias inteiras congeladas ocupou a primeira posição de exportação nesse semestre, com um valor total de US$ 7 milhões. Depois, estão o filé fresco, com US$ 3,4 milhões, e o filé congelado (US$ 2,6 milhões).

Você sabia que o transporte marítimo é o mais utilizado para transportar o pescado?

O pescado dever ser transportado em contêineres refrigerados e adequados para garantir a higiene e segurança do produto, afinal, quando chegam ao destino são distribuídos para diversas regiões. É um processo minucioso e delicado já que estamos trabalhando com alimento perecível e precisamos levar a garantia e qualidade ao consumidor final.

E a importação de pescados?

Apesar do grande potencial de pesca do Brasil, cerca de 60% dos peixes consumidos são oriundos de países da América do Sul, Ásia e Europa.

Os peixes mais importados pelos brasileiros são salmão, polaca, peixe-panga e bacalhau, todos de diferentes regiões do mundo. No Porto de Itajaí (SC), até outubro de 2018 o principal produto importado foi o pescado com, 50,4%.

No Brasil, os meses de novembro e dezembro movimentam a logística de produtos para a Páscoa, e a importação de pescados de diferentes regiões do mundo são prioridade para que cheguem a tempo do feriado.

E você, já está se preparando para a Páscoa 2023? Se quer realizar uma exportação ou importação de pescados com segurança e qualidade, entre em contato conosco, solicite uma cotação de frete e saiba como podemos ajudá-lo!

Fonte:

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/aquicultura-e-pesca/rede-do-pescado/consumo-e-tipos-de-peixes-no-brasil

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1142409/exportacoes-da-piscicultura-brasileira-cresceram-119-em-valor-no-primeiro-trimestre-de-2022

https://www.seafoodbrasil.com.br/como-tem-sido-o-desempenho-da-tilapia-salmao-e-bacalhau-em-2022

Imagem: Pexels

Últimas Postagens

Tiles: mercado e previsões para 2025

Tempo de Leitura: 2 minutosO mercado global de revestimentos cerâmicos, conhecido como “tiles”, está em ascensão, e o Brasil ocupa uma posição de destaque no cenário internacional. Segundo a Anfacer, o Brasil é o 3º maior produtor e consumidor e o 6º maior exportador de revestimentos cerâmicos. Em 2024, o setor registrou crescimento significativo: produção de 403,5 milhões de m² no primeiro semestre (+7,9%) e vendas de 399,6 milhões de m² (+5,7%), com exportações atingindo 42,7 milhões de m².

A qualidade, a diversidade e o foco em sustentabilidade destacam a cerâmica brasileira no mercado externo, com exportações para mais de 110 países, incluindo Estados Unidos, Paraguai e Argentina. Inovações como revestimentos antibacterianos e autolimpantes também abrem novas oportunidades em mercados como Oriente Médio e Europa.

Perspectivas para 2025 indicam a continuidade do crescimento, com foco em produtos sustentáveis e personalizados, enquanto o mercado global de tiles deve crescer a uma taxa média anual de 5%.

LEIA SOBRE »

Outras Postagens

Pular para o conteúdo