Índice
Você já parou para pensar no caminho que o peixe percorre até chegar à sua mesa na Semana Santa? Apesar dos avanços na indústria pesqueira nacional, o Brasil ainda depende fortemente da importação de pescado e garantir que tudo chegue com qualidade não é tarefa simples.
Segundo a Seafood Brasil, em 2024 o país exportou 64,6 mil toneladas de pescado, gerando US$ 396 milhões, enquanto as importações atingiram 291,6 mil toneladas, totalizando US$ 1,571 bilhão. Ou seja: a balança é clara, o consumo interno supera a produção local, especialmente no varejo.
É nesse cenário que a logística reefer se torna protagonista, assegurando que os produtos cheguem em perfeitas condições de temperatura e conservação. Mas como exatamente isso funciona?
Siga com a leitura para entender melhor os bastidores desse setor e a importância dos containers refrigerados, especialmente em datas como a Semana Santa.
Contexto de mercado em 2025

O ano de 2025 trouxe desafios inéditos para a cadeia pesqueira brasileira.
Após um crescimento expressivo de 138% nas exportações em 2024, impulsionado principalmente pela tilápia, a imposição de tarifas pelo governo dos EUA inviabilizou boa parte das operações com o mercado norte-americano que até então representava quase 90% das vendas internacionais.
Enquanto isso, o Brasil autorizou a importação de pangasius do Vietnã, o que aumentou a oferta interna e gerou pressão sobre os preços do pescado, mexendo diretamente com a competitividade da produção nacional.
Diante disso, como manter o equilíbrio entre oferta e demanda sem comprometer a qualidade dos produtos?
A demanda brasileira na Semana Santa
Mesmo em um ano turbulento, o consumo de pescado segue firme e cresce com intensidade durante a Semana Santa.
Só no primeiro trimestre de 2025, as importações somaram mais de US$ 290 milhões em pescados, com destaque para o salmão, que respondeu por 87% dos negócios, seguido de perto pelo pangasius, que vem conquistando cada vez mais espaço no gosto do brasileiro.
Você sabia que, mesmo com a produção nacional de tilápia batendo recordes, como as 3.900 toneladas exportadas em janeiro, a importação ainda é essencial para suprir o mercado interno?
Essa dependência reforça o papel estratégico da logística refrigerada para garantir o frescor e a segurança alimentar durante períodos de alta demanda.
A importância do container reefer na importação de pescado
Em um mercado globalizado, onde o pescado percorre milhares de quilômetros até o ponto de venda, a cadeia de refrigeração é simplesmente indispensável.
O container reefer é o equipamento que torna isso possível. Projetado para manter a temperatura ideal congelada durante o transporte, ele é usado não apenas para peixes e frutos do mar, mas também para cargas sensíveis como:
- carnes,
- sucos,
- frutas,
- vinhos,
- chocolates,
- medicamentos.
EBOOK: COMO DEVOLVER CONTAINERS EM PERFEITO ESTADO
É essa tecnologia que permite que o salmão do Chile, o pangasius do Vietnã ou a tilápia brasileira cheguem ao consumidor final com máxima qualidade, especialmente em momentos de pico, como a Semana Santa.
E se 2025 mostrou algo, foi que variáveis externas como tarifas e acordos comerciais podem mudar o jogo. Por isso, a eficiência logística será ainda mais crucial em 2026.
Quer garantir que sua operação logística siga forte e com máxima qualidade, mesmo diante dos desafios? Conte com a RENTALOG, especialista em logística internacional e transporte reefer.
FAQ – Importação de Pescado e Logística Reefer na Semana Santa
O consumo interno de pescado no Brasil supera a produção nacional, especialmente em datas como a Semana Santa, quando a demanda cresce mais de 50%. Por isso, a importação se torna essencial para abastecer o varejo e garantir o frescor do produto.
No primeiro trimestre de 2025, as importações brasileiras de pescado superaram US$ 290 milhões, com destaque para o salmão (87% dos negócios) e o pangasius, que vem crescendo no mercado interno.
A autorização para importação de pangasius aumentou a oferta interna e reduziu preços, pressionando a competitividade da produção nacional. Ainda assim, o peixe conquistou espaço no consumo brasileiro, tornando-se um dos protagonistas ao lado do salmão.
O container reefer é um contêiner refrigerado projetado para manter a temperatura ideal durante todo o transporte. Ele garante qualidade e segurança de produtos sensíveis como peixes, carnes, frutas, vinhos, chocolates e até medicamentos.
A logística reefer assegura que o pescado percorra longas distâncias em condições ideais de temperatura e conservação. Essa tecnologia evita perdas, preserva sabor, frescor e segurança alimentar, especialmente em períodos de alta demanda, como a Semana Santa.
O setor enfrentou tarifas impostas pelos EUA, que inviabilizaram exportações de tilápia, e ao mesmo tempo registrou maior entrada de pescado importado, como o pangasius. Essas mudanças exigiram maior eficiência logística para equilibrar oferta e demanda.
O salmão segue como principal pescado importado, respondendo por quase 90% das importações, seguido pelo pangasius do Vietnã. Mesmo com recordes na produção nacional de tilápia, a importação ainda é necessária para suprir a demanda.
A Rentalog, especialista em logística internacional e transporte reefer, oferece soluções completas para importação de pescado, garantindo eficiência, segurança e qualidade em toda a cadeia logística.

Fontes:
https://balanca.economia.gov.br/balanca/IPQ/index.html