Peixe Tilápia na tábua

Importação de pescado: como a logística reefer garante qualidade para a Semana Santa

Tempo de Leitura: 4 minutos

Você já parou para pensar no caminho que o peixe percorre até chegar à sua mesa na Semana Santa? Apesar dos avanços na indústria pesqueira nacional, o Brasil ainda depende fortemente da importação de pescado e garantir que tudo chegue com qualidade não é tarefa simples.

Segundo a Seafood Brasil, em 2024 o país exportou 64,6 mil toneladas de pescado, gerando US$ 396 milhões, enquanto as importações atingiram 291,6 mil toneladas, totalizando US$ 1,571 bilhão. Ou seja: a balança é clara, o consumo interno supera a produção local, especialmente no varejo.

É nesse cenário que a logística reefer se torna protagonista, assegurando que os produtos cheguem em perfeitas condições de temperatura e conservação. Mas como exatamente isso funciona?

Siga com a leitura para entender melhor os bastidores desse setor e a importância dos containers refrigerados, especialmente em datas como a Semana Santa.

Contexto de mercado em 2025 

Fonte: COMEXSTAT/Ministério da Economia (2025). Elaboração: Embrapa Pesca e Aquicultura

O ano de 2025 trouxe desafios inéditos para a cadeia pesqueira brasileira.

Após um crescimento expressivo de 138% nas exportações em 2024, impulsionado principalmente pela tilápia, a imposição de tarifas pelo governo dos EUA inviabilizou boa parte das operações com o mercado norte-americano que até então representava quase 90% das vendas internacionais.

Enquanto isso, o Brasil autorizou a importação de pangasius do Vietnã, o que aumentou a oferta interna e gerou pressão sobre os preços do pescado, mexendo diretamente com a competitividade da produção nacional.

Diante disso, como manter o equilíbrio entre oferta e demanda sem comprometer a qualidade dos produtos?

A demanda brasileira na Semana Santa 

Mesmo em um ano turbulento, o consumo de pescado segue firme e cresce com intensidade durante a Semana Santa.

Só no primeiro trimestre de 2025, as importações somaram mais de US$ 290 milhões em pescados, com destaque para o salmão, que respondeu por 87% dos negócios, seguido de perto pelo pangasius, que vem conquistando cada vez mais espaço no gosto do brasileiro.

Você sabia que, mesmo com a produção nacional de tilápia batendo recordes, como as 3.900 toneladas exportadas em janeiro, a importação ainda é essencial para suprir o mercado interno?

Essa dependência reforça o papel estratégico da logística refrigerada para garantir o frescor e a segurança alimentar durante períodos de alta demanda.

A importância do container reefer na importação de pescado 

Em um mercado globalizado, onde o pescado percorre milhares de quilômetros até o ponto de venda, a cadeia de refrigeração é simplesmente indispensável.

O container reefer é o equipamento que torna isso possível. Projetado para manter a temperatura ideal congelada durante o transporte, ele é usado não apenas para peixes e frutos do mar, mas também para cargas sensíveis como:

  • carnes,
  • sucos,
  • frutas,
  • vinhos,
  • chocolates,
  • medicamentos.

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É essa tecnologia que permite que o salmão do Chile, o pangasius do Vietnã ou a tilápia brasileira cheguem ao consumidor final com máxima qualidade, especialmente em momentos de pico, como a Semana Santa.

E se 2025 mostrou algo, foi que variáveis externas como tarifas e acordos comerciais podem mudar o jogo. Por isso, a eficiência logística será ainda mais crucial em 2026.

Quer garantir que sua operação logística siga forte e com máxima qualidade, mesmo diante dos desafios? Conte com a RENTALOG, especialista em logística internacional e transporte reefer.

FAQ – Importação de Pescado e Logística Reefer na Semana Santa 

1. Por que o Brasil depende da importação de pescado na Semana Santa?

O consumo interno de pescado no Brasil supera a produção nacional, especialmente em datas como a Semana Santa, quando a demanda cresce mais de 50%. Por isso, a importação se torna essencial para abastecer o varejo e garantir o frescor do produto.

2. Quais foram os números da importação de pescado em 2025?

No primeiro trimestre de 2025, as importações brasileiras de pescado superaram US$ 290 milhões, com destaque para o salmão (87% dos negócios) e o pangasius, que vem crescendo no mercado interno.

3. Qual é o impacto do pangasius do Vietnã no mercado brasileiro?

A autorização para importação de pangasius aumentou a oferta interna e reduziu preços, pressionando a competitividade da produção nacional. Ainda assim, o peixe conquistou espaço no consumo brasileiro, tornando-se um dos protagonistas ao lado do salmão.

4. O que é um container reefer e por que ele é tão importante?

O container reefer é um contêiner refrigerado projetado para manter a temperatura ideal durante todo o transporte. Ele garante qualidade e segurança de produtos sensíveis como peixes, carnes, frutas, vinhos, chocolates e até medicamentos.

5. Como a logística reefer garante qualidade na importação de pescado?

A logística reefer assegura que o pescado percorra longas distâncias em condições ideais de temperatura e conservação. Essa tecnologia evita perdas, preserva sabor, frescor e segurança alimentar, especialmente em períodos de alta demanda, como a Semana Santa.

6. Quais foram os principais desafios do mercado pesqueiro em 2025?

O setor enfrentou tarifas impostas pelos EUA, que inviabilizaram exportações de tilápia, e ao mesmo tempo registrou maior entrada de pescado importado, como o pangasius. Essas mudanças exigiram maior eficiência logística para equilibrar oferta e demanda.

7. Quais são os peixes mais importados pelo Brasil na Semana Santa?

O salmão segue como principal pescado importado, respondendo por quase 90% das importações, seguido pelo pangasius do Vietnã. Mesmo com recordes na produção nacional de tilápia, a importação ainda é necessária para suprir a demanda.

8. Como a Rentalog apoia operações de importação de pescado?

A Rentalog, especialista em logística internacional e transporte reefer, oferece soluções completas para importação de pescado, garantindo eficiência, segurança e qualidade em toda a cadeia logística.

Fontes:

https://balanca.economia.gov.br/balanca/IPQ/index.html

https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura

https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202503/semana-santa-movimenta-mercado-da-pesca-e-aquicultura-no-pais

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