Os produtos eletrônicos fazem parte do dia a dia da população brasileira e impulsionam nossa indústria em um mundo cada vez mais globalizado.
A tecnologia não para e a cada dia novos produtos surgem em algum lugar do planeta, trazendo novas possibilidades e oportunidades que atraem os consumidores, daí então a importância em estarmos sempre atentos às novidades e usufruindo do conforto que a vida oferece.
Na indústria, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, R$ 300 bilhões estão sendo destinados a financiamentos do que está sendo conhecido como plano 2026.
Dentre os objetivos do Governo Federal, um deles é o de possibilitar que 90% das indústrias brasileiras sejam digitalizadas e que a produção nacional no segmento de novas tecnologias seja triplicado.
Conforme o Ministério, atualmente, apenas 23,5% das empresas desse segmento fazem parte dessa realidade.
Para isso, a importação de produtos eletrônicos é imprescindível, onde tecnologias são utilizadas para agilizar os processos do chão de fábrica, além de equipamentos e produtos fabricados no Brasil, tornando nossa indústria mais competitiva. Continue a leitura e confira detalhes a esse respeito!
Histórico da importação de produtos eletrônicos
Existem diversos produtos eletrônicos importados pelo Brasil, muitos deles voltados a atender as mais diversas atividades, seja como insumos para nossas indústrias ou para serem comercializados junto ao mercado consumidor.
Para se ter ideia, de acordo com as estatísticas do Governo Federal, no ano de 2023 a importação de eletrônicos ultrapassou os US$ 2 bilhões, destacando-se os seguintes segmentos:
- componentes eletrônicos e placas,
- equipamentos de comunicação,
- equipamentos de medição,
- computadores e equipamentos periféricos,
- produtos eletrônicos de consumo.
Um fato curioso é que se comparado ao ano de 2022, as importações foram menores no ano passado, exceção feita aos equipamentos de medição.
A previsão, no entanto, é que esse número volte a crescer, especialmente em função do plano 2026 do programa Nova Indústria Brasil.
Parceiros comerciais na importação de produtos eletrônicos
Os estados que mais importam os produtos eletrônicos são:
- São Paulo,
- Amazonas,
- Santa Catarina,
- Minas Gerais,
- Rio de Janeiro,
- Espírito Santo.
A principal unidade de desembaraço desses produtos em 2023 foi o Aeroporto Viracopos, em Campinas/SP, seguido do Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus/AM, e do Porto de Santos/SP.
Também foram responsáveis por grandes volumes de mercadorias:
- Porto de Manaus/AM,
- Porto de Itajaí/SC,
- Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/RJ,
- Porto do Rio de Janeiro/RJ,
- Porto de São Francisco do Sul/SC.
Com relação à origem das mercadorias, nossos principais parceiros comerciais no fornecimento de produtos eletrônicos são China, Estados Unidos, Vietnã e Coreia do Sul.
A China se destaca em função da sua ampla variedade de produtos oferecidos, sendo nosso maior parceiro comercial nesse setor.
Diferenciais do modal marítimo para essa importação
Como se observa nos dados apresentados, o modal aéreo é o mais utilizado para a importação de produtos eletrônicos, no entanto, ele possui barreiras, especialmente quando se trata do transporte de mercadorias que tenham baterias de lítio.
Essas baterias são encontradas em:
- notebooks,
- celulares,
- relógios,
- câmeras.
Nesse caso, o ideal é contar com o modal marítimo, uma solução que facilita o processo e garante a segurança e qualidade desses produtos, especialmente no que se refere ao controle das substâncias químicas perigosas.
Vale lembrar que as regras são diferentes para a importação desses produtos através do modal marítimo e aéreo, portanto, é preciso contar com uma empresa especializada no assunto para buscar a melhor alternativa sem correr riscos da carga não embarcar.
Agora que você já tem informações relevantes sobre esse mercado, conheça mais lendo o post que apresenta tudo sobre o processo de importação de componentes eletrônicos dos EUA!
Fontes:
https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/comercio-exterior/estatisticas
https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home
https://balanca.economia.gov.br/balanca/IPQ/index.html
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-01/entenda-o-programa-nova-industria-brasil