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Internacionalmente, os negócios envolvendo alimentos são chamados de foodstuff, um setor onde o Brasil se destaca como uma verdadeira potência.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), desde 2022 o Brasil ocupa o topo do ranking global de exportadores de alimentos industrializados. Só em 2024, o país atingiu 80,3 milhões de toneladas exportadas, gerando uma receita de US$ 66,3 bilhões.
Se incluirmos os números da agroindústria, que abrange desde alimentos até químicos, fibras e biocombustíveis, os resultados são ainda mais impressionantes. Conforme o Governo Federal, a receita do setor chegou a US$ 165 bilhões, consolidando o Brasil como o “celeiro do mundo”.
Quer entender por que o foodstuff brasileiro está em alta e quais as tendências para 2025? Continue a leitura!
O crescimento das exportações de foodstuff em 2024
- Quais foram os principais produtos exportados pelo Brasil em 2024 no setor de foodstuff?
- Qual foi o impacto do crescimento das exportações de foodstuff na balança comercial brasileira em 2024?
As exportações brasileiras de foodstuff cresceram fortemente em 2024, com alta de 10,4% no volume e 6,6% na receita em comparação ao ano anterior, de acordo com a ABIA.
Os principais destaques nas vendas internacionais foram:
- proteínas animais: US$ 26,2 bilhões,
- açúcar e derivados: US$ 18,9 bilhões,
- produtos de soja: US$ 10,7 bilhões.
Outros produtos relevantes incluem café, óleo essencial de laranja, grãos e itens processados, reforçando a diversidade do portfólio exportador brasileiro.
Esse crescimento não apenas fortalece a presença do Brasil nos mercados já consolidados, como também abre portas para novos destinos e nichos de alto valor agregado.
Como reflexo desse desempenho, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 74,5 bilhões em 2024, o segundo melhor resultado da história, segundo dados do Comex Stat.
Alimentos frescos e congelados: principais categorias exportadas
- Quais são os principais alimentos frescos exportados pelo Brasil?
- Por que o Brasil passou a ser chamado de “supermercado do mundo”?
O Brasil é um dos principais fornecedores mundiais de alimentos frescos como:
- carne bovina,
- carne suína,
- carne de frango,
- frutas,
- vegetais frescos.
Com esse portfólio, o país vai além do título de “celeiro do mundo” e começa a ser chamado de “supermercado do mundo”, como destaca João Dornellas, presidente da ABIA.
Além dos frescos, os frutos do mar, vegetais congelados e alimentos processados têm ganhado espaço, impulsionados por uma demanda global crescente por praticidade e qualidade.
Hoje, os alimentos brasileiros chegam a 190 países, marcando presença em mesas de todos os continentes.
Tendências para o futuro da exportação de foodstuff no Brasil
- Quais fatores estão impulsionando o crescimento das exportações brasileiras de foodstuff para 2025 e além?
- Como a RENTALOG se posiciona como parceira estratégica no cenário atual de exportações?
As perspectivas para 2025 e além são extremamente positivas para o foodstuff brasileiro.
Segundo Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Exteriores, 7,2% das exportações de 2024 vieram de produtos menos tradicionais, sinalizando uma diversificação concreta da pauta exportadora.
Os principais vetores para esse avanço são:
- previsões otimistas para a safra 2025,
- expansão de novos mercados,
- maturação dos novos negócios,
- investimentos em promoção comercial.
A sustentabilidade também passou a ser um fator decisivo. Cada vez mais, os compradores internacionais exigem produtos com rastreabilidade e qualidade certificada, impulsionando práticas mais responsáveis em toda a cadeia.
A digitalização do comércio e a modernização logística também estão redefinindo a forma de comercializar alimentos no exterior. Nesse cenário, contar com parceiros tecnológicos como a RENTALOG se torna um diferencial estratégico, graças à sua estrutura robusta, sistema RL CLOUD com follow-up em tempo real e especialistas em cargas perecíveis.
Com um mercado global cada vez mais exigente e promissor, o Brasil está bem posicionado para continuar sendo um protagonista mundial no setor de foodstuff, combinando inovação, qualidade e alta capacidade produtiva.
Fontes: