Conectando continentes: as novas oportunidades logísticas para produtos asiáticos refrigerados

Tempo de Leitura: 4 minutos

Você já parou para pensar como os produtos asiáticos, especialmente os refrigerados, chegam ao Brasil com qualidade e agilidade?

Nos últimos anos, temos observado um movimento crescente de conexão entre os continentes. Produtos que antes levavam meses para chegar, agora percorrem novos caminhos logísticos com muito mais eficiência.

E essa transformação vai muito além das tradicionais relações com a China. Países do Oriente Médio, Sudeste Asiático e do Extremo Oriente também ganham protagonismo nesse cenário.

De acordo com dados do MDIC, só em 2024 o Brasil exportou US$ 23,68 bilhões para países árabes, fortalecendo as trocas comerciais e abrindo espaço para a importação de produtos asiáticos de alto valor agregado.

Mas o que está viabilizando essas novas oportunidades?

Novas rotas diretas entre Ásia e Brasil e seus impactos na importação de produtos asiáticos refrigerados

Uma das grandes barreiras para a chegada de produtos asiáticos ao Brasil sempre foi a distância. Afinal, como garantir a qualidade de cargas refrigeradas em um trajeto tão longo?

A boa notícia é que novas rotas diretas estão sendo criadas, encurtando esse caminho e trazendo impactos muito positivos para o comércio internacional.

Entre os destaques está a nova rota que parte de Buenos Aires, passando por importantes portos brasileiros, Rio Grande, Itajaí, Paranaguá, Santos e Rio de Janeiro, rumo à Ásia, incluindo Oriente Médio, Sudeste Asiático e China.

Essa é a primeira linha direta da América do Sul com países árabes, eliminando a necessidade de transbordo em rotas intermediárias. Com isso, o tempo de trânsito cai consideravelmente, tornando a importação de produtos asiáticos refrigerados mais viável e competitiva.

Você já imaginou o impacto dessa agilidade para cadeias de alimentos perecíveis ou produtos que exigem controle térmico?

Desafios logísticos e o papel dos containers NOR nas importações 

Mesmo com as rotas mais curtas, os desafios logísticos seguem presentes e não são poucos.

Desde inspeções e certificações, passando por despachos aduaneiros, até o monitoramento e seguro da carga, todo o processo de importação de produtos asiáticos exige planejamento minucioso.

Outro ponto importante está no uso de containers reefer (refrigerados), amplamente utilizados nas exportações brasileiras de carnes, peixes, frutas e vegetais.

O problema é que o volume de importações de produtos asiáticos refrigerados ainda é inferior, o que gera um desequilíbrio: muitos containers voltam vazios ou com baixa utilização.

A solução inteligente para isso está nos containers NOR (Non-Operating Reefer), você já conhece?

Essa prática consiste em utilizar os mesmos containers refrigerados, mas com o sistema desligado, para transportar mercadorias que não necessitam de controle de temperatura. Além de econômica, essa alternativa é sustentável e amplamente adotada por transportadoras que oferecem condições especiais para a operação.

Tecnologia, controle e parcerias que fortalecem a eficiência logística 

Mas rotas diretas e containers estratégicos não bastam por si só.

Para garantir a integridade dos produtos asiáticos refrigerados, é essencial adotar tecnologia de ponta, com sensores de temperatura, sistemas de rastreamento em tempo real e gestão eficiente da cadeia logística.

Você sabia que o simples atraso na identificação de uma falha térmica pode comprometer toda a carga?

Por isso, além da estrutura tecnológica, contar com parceiros confiáveis faz toda a diferença.

Uma referência nesse segmento é a RENTALOG, especialista no agenciamento de importação e exportação de cargas. A empresa conecta o Brasil aos grandes mercados da Ásia e do Oriente Médio, oferecendo soluções completas e personalizadas para transporte reefer, com foco em segurança, performance e agilidade.

Pronto para explorar as novas oportunidades que os produtos asiáticos oferecem ao seu negócio? Fale com a RENTALOG e descubra como transformar sua logística internacional em uma vantagem competitiva!

Fontes:

https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home

https://www.gov.br/mdic/pt-br

https://anba.com.br/msc-lanca-rota-de-cargas-direta-brasil-abu-dhabi/

FAQ – Novas Rotas e Oportunidades Logísticas para Produtos Asiáticos Refrigerados 

1. Quais são as novas rotas diretas entre Ásia e Brasil?

Entre as principais novidades está a rota que conecta Buenos Aires aos portos brasileiros (Rio Grande, Itajaí, Paranaguá, Santos e Rio de Janeiro), com destino a países do Oriente Médio, Sudeste Asiático e China. Essa é a primeira linha direta da América do Sul com os países árabes, reduzindo significativamente o tempo de trânsito. Outra rota importante liga o Porto de Santana (AP) aos portos chineses, com tempo de viagem de 30 a 35 dias, em comparação aos antigos 90 a 180 dias.

2. Como essas novas rotas impactam a importação de produtos asiáticos refrigerados?

As rotas diretas eliminam transbordos intermediários, reduzem o tempo de transporte e garantem maior preservação da temperatura, o que torna a importação de alimentos perecíveis e produtos refrigerados muito mais competitiva e segura.

3. O que são containers NOR e por que são importantes para o comércio com a Ásia?

Os containers NOR (Non-Operating Reefer) são contêineres refrigerados utilizados com o sistema desligado. Eles permitem o transporte de cargas secas em viagens de retorno, evitando ociosidade e reduzindo custos logísticos. Essa solução é sustentável e muito usada em rotas com desequilíbrio entre exportação e importação.

4. Quais desafios ainda existem na importação de produtos asiáticos refrigerados?

Mesmo com novas rotas, ainda há desafios relacionados a inspeções, certificações sanitárias, despacho aduaneiro e monitoramento da carga. O uso de tecnologia e a escolha de parceiros logísticos confiáveis são essenciais para manter a integridade dos produtos durante todo o trajeto.

5. Como a tecnologia contribui para o transporte de produtos refrigerados?

O uso de sensores de temperatura, rastreamento em tempo real e sistemas de gestão da cadeia logística garante controle total da operação. Isso reduz riscos de falhas térmicas e assegura que os produtos cheguem com qualidade e segurança ao destino final.

6. Quais países asiáticos têm se destacado nessas novas conexões logísticas?

Além da China, países do Oriente Médio, Sudeste Asiático e Extremo Oriente estão ganhando destaque nas trocas comerciais com o Brasil. Essa expansão fortalece o intercâmbio de produtos de alto valor agregado, especialmente no segmento de alimentos refrigerados.

7. Por que as rotas diretas são vantajosas para o Brasil?

As novas rotas reduzem custos, tempo de viagem e emissões de carbono, além de ampliar a competitividade brasileira no comércio internacional. Também fortalecem o fluxo logístico e a integração com mercados estratégicos da Ásia.

8. Como a Rentalog atua nesse cenário de novas oportunidades logísticas?

A Rentalog, especialista em logística internacional, conecta o Brasil aos grandes mercados asiáticos e do Oriente Médio. A empresa oferece soluções completas para transporte reefer, com foco em agilidade, performance e segurança em todas as etapas da operação.

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